continuando o meu post ...
O método de carbonatação mais antigo e mais lógico é de facto a refermentação em garrafa. Este método deriva de uma pratica antiga dos cervejeiros Alemães denominada Krausening. Esta prática consiste em adicionar à cerveja uma pequena quantidade de mosto em início de fermentação. No fundo adicionar leveduras e açúcares para promover a carbonatação.
Torna-se mais fácil garantir consistência nos resulatdos se usarmos uma pequena quantidade de açúcar. A quantidade de açúcar adicionado está directamente relacionada com a quantidade de gás que será produzido, ou seja com o grau de carbonatação desejado.
Para engarrafares cervejas com gás e sem depósito de leveduras necessitarias de um método de enchimento denominado de contra-pressão. Obviamente está fora de causa gastares umas largas dezenas de milhares de euros numa linha de enchimento por contra-pressão. Existem no entanto uma hipótese que consiste em maturares a cerveja num barril e em seguida usando uns gadgets conseguir algo semelhante a uma enchedora e engarrafar cerveja carbonatada sem a presença de sedimento...
nunca experimentei, nem vou experimentar, parece-me muito complicado
Já agora um pouco de História. A preocupação com a turvação da cerveja (e vinho) começou a notar-se a apartir do sec. XIX com a vulgarização dos copos de vidros. Anteriormente as bebidas eram consumidas na maior parte das ocasiões em canecas de barro. Assim as pessoas nem tinham noção da turvação e/ ou cor da cerveja o que mais preocupava era o sabor. Não estou a sugerir o uso de canecas de cerâmica (e porque não) mas apenas que o enfoque esteja onde deve estar: caraterísticas organolépticas.
PS: a maior parte das cervejas comerciais que aprecio tb têm depósito, será coincidência ?